sábado, 12 de abril de 2014
A onda
Novidades bateram à minha porta. E eu tão inacreditavelmente pronta — talvez pelos muitos goles de álcool —, atendi sem desenhar mil planos para o futuro na minha mente.
Tão de repente, meu corpo que há tempos estava de alma vazia se viu sendo preenchido em instantes. Ele me trouxe o tipo de alegria que parecia ter sumido há décadas do meu ser, do pequeno ser que me tornei envolta naqueles braços. Inesperado. Inesperado é o que define esse momento e tudo o que ele me trouxe. Ele foi a onda de entusiasmo que eu carecia.
Desde que fui feita destroços, encostei em vários corpos, e sem saber explicar, eu digo que ele foi o primeiro de tantos a me trazer paz.
Mesmo não acreditando plenamente em todas as palavras que me foram lançadas, não precisei fazer esforços para me sentir confortável.
Sinceramente, tanto faz se eu voltar a encontrá-lo, pouco me importa se ele lembrará de mim, porque por uma noite, deitados na praia, mesmo que brevemente, ele me fez lembrar como é se sentir completa.
Agora, pisando nos grãos de areia que foram espalhados no chão do meu quarto pelas minhas roupas, só penso: valeu a pena!
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