É impossível mensurar meu amor por ti e muito dificilmente conseguirei transparecer em palavras. Por isso apenas quero lhe agradecer por sempre ser meu suporte nas horas mais difíceis. Não é como se nossa relação fosse as mil maravilhas, muito pelo contrário, carrego muitas mágoas e muitas das feridas que tenho foi tu que me causastes, sem a intenção, eu sei.
Mas sempre que meus pés já não andam por si só e que minha mente é apenas escuridão, você está lá. A única.
Obrigada por ouvir pacientemente minhas poucas e pesadas palavras, ainda que com o peito cheio de angústia sejam destinadas a te ferir e mesmo assim não sair do meu lado. Obrigada pelo abraço que aquieta um pouco meus monstros. Obrigada por me manter em segurança quando eu mesma tento me machucar. Obrigada por não desistir de mim quando eu mesma já o fiz.
E desculpa de todo o coração e com as forças que me restam por não ser a melhor filha e só te encher de alegrias. Espero que um dia eu possa.
Te amo infinitamente!
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Nada
Com muito esforço tento agora aliviar parte do peso que carrego, só de conseguir pôr pelo menos parte em palavras, já sinto como se ao menos respirasse. Cheguei ao ponto em que a morte me parece a única solução, a mais sensata. É difícil definir todo o caos que se instaurou em mim, todos os pensamentos que me ocorrem, nem eu sei ao certo tudo que sinto.
A solidão é o que mais me sufoca. Uma a uma das pessoas que eu mais amo foram se afastando e quando notei tamanha distância, eu mesma fiz questão de as empurrar para mais longe. Em momentos sofro por as querer perto, por precisar ser amada e amar, por precisar de companhia, por não entender o que eu fiz de errado e o porquê de não mais as cativar. Em outros, tudo o que eu quero é ficar sozinha mesmo. É como se por vezes eu fosse do contra involuntariamente até e nunca estivesse satisfeita. E arde, porque eu quero o convívio mas sou incapaz de contato por muito tempo. É como se meu coração implorasse por companhia mas minha garganta as escorraçasse - no fundo, só para testar se ainda sou importante e se sentirão minha falta - e quando decidem não mais ficar, é aí que eu desmorono.
Além disso, não enxergo em mim uma utilidade sequer, um talento qualquer. E sigo meus dias sem propósito algum, porque não me interesso verdadeiramente por nada, nada que eu queira realmente lutar para que dê certo. Me falta motivação. E as coisas que me despertam algum tipo de interesse, são como um sapato que eu achei lindo mas não tem meu número. Sem aptidão.
E dói ser um grande nada.
Se não for para ter momentos felizes com pessoas que você ama e retribuem ou oferecer algo de bom à sociedade, qual é o propósito da vida?
A solidão é o que mais me sufoca. Uma a uma das pessoas que eu mais amo foram se afastando e quando notei tamanha distância, eu mesma fiz questão de as empurrar para mais longe. Em momentos sofro por as querer perto, por precisar ser amada e amar, por precisar de companhia, por não entender o que eu fiz de errado e o porquê de não mais as cativar. Em outros, tudo o que eu quero é ficar sozinha mesmo. É como se por vezes eu fosse do contra involuntariamente até e nunca estivesse satisfeita. E arde, porque eu quero o convívio mas sou incapaz de contato por muito tempo. É como se meu coração implorasse por companhia mas minha garganta as escorraçasse - no fundo, só para testar se ainda sou importante e se sentirão minha falta - e quando decidem não mais ficar, é aí que eu desmorono.
Além disso, não enxergo em mim uma utilidade sequer, um talento qualquer. E sigo meus dias sem propósito algum, porque não me interesso verdadeiramente por nada, nada que eu queira realmente lutar para que dê certo. Me falta motivação. E as coisas que me despertam algum tipo de interesse, são como um sapato que eu achei lindo mas não tem meu número. Sem aptidão.
E dói ser um grande nada.
Se não for para ter momentos felizes com pessoas que você ama e retribuem ou oferecer algo de bom à sociedade, qual é o propósito da vida?
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